quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Para dar conta dos novos projetos com Internet, gigantes da tecnologia americana estão contratando Engenheiros Eletrônicos

APARANDO AS ARESTAS!

TENDÊNCIA E ATUALIDADES – Para dar conta dos novos projetos com Internet, gigantes da tecnologia americana estão contratando Engenheiros Eletrônicos ( e falar Inglês é preciso!)
Tradução do Texto de  DAVID STREITFELD  - NYT (New York Times)

Publicado em: 12 fev 2012



Nos velhos tempos, você ouvia  música em seu iPod enquanto se exercitava. Durante um momento de ócio no seu escritório você podia usar o Google no seu PC Microsoft Windows para procurar notícias sobre as celebridades, ou  postar uma atualização no Facebook.
Depois do jantar, você poderia assistir a um DVD de Netflix ou afundar em uma nova página-Turner que havia chegado naquele dia da Amazon.

Essa visão, onde cada empresa e cada dispositivo tinha o seu papel independente, o seu momento com você, ficou  lá atrás em 2011.

Os maiores empresas de tecnologia não se contentam simplesmente para melhorar a parte do seu dia. Eles querem aparar as arestas, fazer o que as outras grandes empresas de tecnologia estão fazendo e tê-lo a todo momento. A nova estratégia é a construção de um dispositivo, vendê-lo aos consumidores e, em seguida, vender o conteúdo para jogar nele.
E talvez vender alguns anúncios, também.

Semana passada ficou-se sabendo que o Google está preparando seu primeiro Google  dispositivo de marca Google para o entretenimento doméstico - um sistema de streaming de música na casa - pode parecer muito longe para uma pesquisa na Internet e empresa de publicidade, mas se encaixa solidamente em uma meta a nível de indústria em que cada empresa de tecnologia
gostaria de ser tudo para todas as pessoas durante todo o dia.

"Não se trata de marcas ou dispositivos ou plataformas mais", disse Michael Gartenberg, analista da Gartner. "É sobre o ecossistema.
A idéia é fazer com que os consumidores fiquem ligados ao ecossistema tão firmemente quanto possível, de modo que eles e seu conteúdo estão presos lá. "

Assim, o Facebook, que tem metade de seus usuários acessando a partir de dispositivos móveis, se interessou por telefones e diz estar se movendo ainda mais firmemente nessa direção.
A Apple, que era apenas um fabricante de computador, já recebe a maior parte de seu lucro a partir de dispositivos móveis e está de olho em televisores, onde irá jogar o conteúdo do iTunes.

A Amazon criou o tablet Fogo Kindle, e há intensa especulação que está desenvolvendo um telefone Kindle - uma perspectiva que se tornou mais crível, há duas semanas, quando o diretor sênior da Microsoft para o desenvolvimento do Windows Phone, Brandon Watson, juntou-se ao varejista. Ele disse que a oportunidade, que ele não especificou, era "grande demais para deixar passar." Microsoft, o que reforçou a sua relação com a Nokia para voltar a ser um importante player no software do telefone, colocou seu Xbox em milhões de salas de estar como um
Portal de Home Entertainment..

Informações sobre o novo dispositivo do Google coincidem com a oferta do Google de $ 12.5 Bi para a compra da Motorolao, que deve acontecer, dando ao Google o controle direto sobre uma das empresas que usam seu sistema operacional Android.


Nenhuma dessas empresas irá revelar o que estão fazendo no futuro. (Amazon não vai mesmo revelar o que ele fez no passado; tente perguntar a ele quantas Kindle vendeu.) A notícia do dispositivo Google tornou-se pública somente depois que um blogueiro encontrou registros sobre o assunto na Comissão Federal de Comunicações.

As tendências nas contratação também dão uma pista: repletas de vagas para pessoas com formação em engenharia elétrica/eletrônica e design de hardware.

No site da Amazon, por exemplo, existem dezenas de anúncios de empregos com títulos que você poderia esperar de uma empresa de hardware. Entre eles: Gerente de Engenharia Sênior para Hardware, Diretor de Informática e Sistemas e Hardware e engenheiro de confiabilidade/qualidade EE. (EE é a abreviação para engenheiro elétrico.)  Muitos destas vagas são para o Lab126, a unidade da Amazon sediada na Califórnia e que é responsável pelo Kindle - mas com tantas posições em aberto, o laboratório parece ter mais porjeto além do Kindle
.

No Google, as vagas mostram abundância de oportunidades para as pessoas que entendem a barriga de um microchip: Engenheiros de Comunicações, de hardware, engenheiro de hardware Elétrica e Gerente   Técnico para o   Android@Team, que iniciou uma  versão "conceitual" de um dispositivo de entretenimento no última ano.
Esse último trabalho postagem sublinha a necessidade de criar "versões imersivos e portátil de nossos produtos." Assim como fez o Facebook, o Google não pode dar ao luxo de ficar para trás em um mundo móvel.

Antes do advento dos sistemas de coordenadas, os executivos de empresas de tecnologia de consumo balbuciou interminavelmente sobre residências conectadas e convergência.
Eles tentaram fazer isso acontecer, mas ninguém tinha as peças de hardware e conteúdos que se encaixam perfeitamente.

O pioneiro - e talvez a inspiração para este mundo - foi Steven P. Jobs, chefe-executivo da Apple  que fez a criação destes dispositivos parecer fácil através de invenções como o IPAD e o  iPhone.
Primeiro os idealizou , em seguida, criou o software complementar o hardware, terceirizou a produção, viabilizou a sua venda e viu a sua empresa se tornar a mais valiosa do mundo.

Mas a paisagem tecnologia é repleta de destroços de aqueles que tentavam capturar um pouco da magia da Apple.
Pergunte Research in Motion, HTC ou a Hewlett-Packard sobre sua experiência   e eles não vão mostrar alegria.

Mesmo nos  sistema bem sucedidos, as coisas podem dar errado.
Apesar de um público cativo, a tentativa de proporcionar apenas conteúdo proprietário e exclusivo tem encontrado resistência do consumidor e recebido de maneira negativa.

Quanto a Google e sua aquisição da Motorola Mobility, existem grandes desafios assim como combinar uma operação de Internet de alta margem  com um fabricante de baixa margem de lucro e com 19.000 funcionário.

Sean McDevitt, explica que o Google deseja ter dispositivos móveis com funcionalidade voltada aos seus objetivos de negócio e não apenas fazendo o que já se conhece.

Como um exemplo de como o Google vai usar hardware para empurrar software, o Sr. McDevitt citou o Google Wallet, um sistema de pagamento de celular lançado no outono passado.
Apesar de todo o esforço do Google, o sistema não decolou, talvez pelo fato de que ele só funciona com um telefone Nexus Google, não exatamente o telefone mais popular lá fora.

"O próximo novo telefone Motorola, sem dúvida, virá pré-instalados com o chip de comunicação Google Wallet", disse McDevitt  em um relatório no ano passado.
"E onde Motorola vai, os outras fabricantes de aparelhos que usam Android são propensos a ir também."

Quando ao jogador de entretenimento se encaixar com o Google, ainda não é claro.
Uma estratégia seria o Google Music, um serviço de nuvem gratuito que permite que as pessoas comprem faixas a partir do Android Market e ouçam músicas de seus diversos dispositivos conectados à Internet.

Quando o Google lançou o Google Música em novembro passado, a empresa comercializou o serviço como um caminho para que os seus usuários compartilhassem e descobrissem novas músicas com a mídia social  Google Plus.
No entanto os serviço não conseguiu se inscrever na Warner, uma das quatro principais gravadoras, e os usuários têm criticado o recurso de compartilhamento como confuso.

"Quem sabe qual o modelo de negócio que vai dar certo?” Disse Andrew Murphy, analista da Piper Jaffray. "O Google ainda não sabe.
Mas se não começa-lo   hoje, não o terá faturando em cinco anos. "


Nick Bilton e Nicole Perlroth contribuiu com a reportagem de San Francisco, e Jenna Wortham de Nova York.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

6 Mitos Fatais do Marketing na Web

Este Texto é baseado na pesquisa de Dan Zarrella – Cientista de social media da Hubspot e author of Zarrella’s Hierarchy of Contagiousness.

Este texto apresenta o resultado de uma análise científica de Dan Zarrella relacionados a mitos que ouvimos sobre marketing na Web e a verdade, ou fatos, sobre eles.   Para tal foram realizadas métricas empíricas com dados reais de grandes empresas da web, e que não são mostrados aqui.  Aqui focaremos apenas nas conclusões;

Os 6 mitos mais comuns são os seguintes:

1)    A mídia social é para conversas, e não para divulgação em massa
2)    "Por favor, retweet" não funciona.
3)    Não faça marketing nos finais de semana.
4)    Não se chamar um "guru".
5)    Enviar menos e-mail.
6)   Klout é inútil.

Veja abaixo, após cada mito, o que a análise científica e empírica dos especialistas verificou como verdade:

1)      Mito: A mídia social é para conversas, e não para divulgação em massa
Verdade: Quanto mais você publica conteúdo de qualidade, mesmo nas mídias socias, mais visitas você tem.  As visitas não estão relacionadas com bate-papo (conversações).

Primeiro, olhando para os Blogs, descobriu-se que não há correlação significativa entre o número de comentários postados no blog recebidos e da quantidade de tráfego que o blog possui. A conversa não direciona o tráfego. Também não há correlação entre comentários e links para seu blog. Ter um diálogo muito ativo não parece ter muito efeito sobre duas das métricas mais importantes  para o
sucesso do blog: os leitores e links.

Olhando para o facebook, na amostragem a que se teve acesso, notou-se que não há relação útil entre a quantidade de feedback (comentários e curtições) em uma publicação e o número de pessoas que veêm estas publicações.

No Tweetter foi observado que quanto mais links se tweeta e quanto maior a difusão de conteúdo mais interessante mais seguidores encontramos, ou seja, contas que compartilham mais conteúdo são as mais seguidas.

Olhando para frequência de blogs encontra-se um padrão semelhante. Existe uma correlação positiva entre o número de mensagens por dia que um blog publica  e a quantidade de tráfego que recebe.

CONCLUSÂO: O número de oportunidades de negócio que as mídias socias nos trazem, não está relacionada a conversação ou bate-papo através das mesmas, mas sim relacionada a quantidade e qualidade de conteúdo compartilhado.


2)      Mito: No Twitter pedir “Por Favor Retweete” não funciona
Verdade: Funciona, e muito!

Solicitar explicitamente que os seus seguidores propagem o seu Tweet ( a sua mensagem), alcança em média 21% de propagação entre os seus seguidores.

Obs: Re-Tweet may refer to: Tweet, a post on Twitter – Wikpedia


O que é um Retweet? (RT) (http://www.comofazertwitter.com.br/o-que-e-um-retweet-rt/)
Às vezes, ao ler uma mensagem de um amigo, você percebe que ela pode ser adequada para os seus seguidores por vários motivos, como por ser interessante, inteligente ou simplesmente engraçada. O Retweet (RT) é um recurso do Twitter que ajuda as pessoas a compartilharem informações rapidamente.
Para dar um RT, basta passar o mouse sobre um Tweet e clicar no link Retweet. Tendo feito isso, você terá compartilhado com todos os seus seguidores essa mensagem. Caso queira removê-lo, basta passar o mouse sobre o Retweet e clique em “undo“.
Reconhecendo Retweets na Linha do tempo e Perfis
O Retweet não é apenas uma ótima maneira de divulgar informações através do Twitter, mas é também uma ótima maneira para descobrir conteúdos novos e interessantes.
Os Retweets são distinguidos pelo ícone ao lado de retweet autor da imagem.
Quando alguém que você siga dá um Retweet (RT), você vai ver o tweet original e uma foto do autor original do tweet, com o nome do seu amigo que deu RT logo abaixo, ao lado dos créditos do autor da mensagem original.
Onde Encontrar Retweets: O link Retweet na sua barra lateral
Ao clicar em”Retweets” na barra lateral, você verá no que você já deu RT, os Retweets feitos pelas pessoas que você segue e quem deu RT nos seus Tweets.
Desativando Retweets
Se você não quer ver Retweets de uma pessoa em particular, basta acessar o perfil e clicar no ícone de Retweet para desativar.

Veja mais no link: O poder do retweet em redes sociais




3)      Mito: Não faça campanhas no fim de semana
Verdade: O público tem mais tempo e dá mais atenção para você nos fins de semana!


Este mito é um herança do mundo editorial antes da Web.  As notícias de menor importância que tinham que ser desovadas, o eram nos fins de semana, quando acreditava-se que havia um público menor e menos relevante observando as notícias.
Assim, nos dias de hoje, é comum que as campanhas de e-mail sejam disparadas entre terças e quintas e que os Blogeiros e Tweeteiros da mídia evitem publicações nos sábados.

Apesar destas crenças, uma investigação mais minuciosa mostrou que o número de Retweets é muito alta nas sextas, apesar da Tweetagem ( a publicação no Twitter) diminuir.  O que significa que mais gente lê e repassa os Tweets nas sextas, embora menos pessoas publiquem no mesmo período.

De maneira semelhante, analisando-se as notícias postadas nos sites de notícias, observa-se que as notícias postadas nos fins de semana são as mais compartilhadas no Facebook.  O motivo é que as pessoas tem muito mais disponibilidade junto ao Facebbok no fim de semana, junto a família e aos amigos, que durante a semana, quando se está no escritório.

Nas campanhas de mail-marketing é a mesma coisa, obtém-se um maior  click through rate (CTR)” , ou seja, cllica-se mais nos e-mails enviados nos fins de semana.  É a hora que você está no sentindo contrário do tráfego ou fora do horário de pico e a sua voz é a única na Web, o que facilita você ser mais ouvido.


4)      Mito: Não se auto denominar um "guru" ou  “Expert”.
Verdade: Contas no Twitter com a palavra Guru são em média 100 vezes mais acompanhadas que as demais.


Se você conhece, não tenha medo de identificar-se como uma autoridade no assunto.
Diga às pessoas por que eles deveriam segui-lo. Seu perfil do Twitter ou outra Media, é provavelmente o único lugar onde não há problema em falar sobre si mesmo. Imagine-se em uma Feira ou Seminário,  é muito mais provável que você queira ouvir alguém que é conhecido como um perito ou um porta-voz oficial de uma determinada marca.

Procure se identificar como um especialista no que faz, sem no entanto falar tanto sobre você mesmo, mas sobre o assunto no qual você tem informações diferenciadas.


Abaixo um gráfico mostrando o efeito do título sobre os seguidores no Twitter


Fonte: Hubspot - 6 Deadly Marketing Myths BUSTED



5)      Mito: Não envie muitas campanhas de e-mail
Verdade: Enviar mais e-mails aumenta a sua visibilidade junto ao público


Acompanhando as campanhas do gigante Mailchimp com mais de 9.5 bilhões de e-maisl enviados, observou-se o seguinte:

Os destinatários mais recentes dos seus e-mails são mais receptivos as campanhas e proporcionam uma melhor  taxa de retorno, ou cliques nos emails (CRT).    Esta taxa de retorno   vai diminuindo com o tempo, e portanto é importante aproveitar ao máximo o contato com os destinatários mais recentes de sua lista.

Observando-se então este cenário, onde envia-se muitos e-mails, com uma boa frequência com qualidade de conteúdo observa-se que o CRT não cai, o que significa que temos um número maior de cliques.

Finalizando, observou-se também que o número de pedidos para sair da lista de distribuição diminui quando se enviam mais e-mails.


6)      Mito: Ter boa performance nas mídias socias (Klout Score) não reflete em sucesso de marketing na web
Verdade: Boa Performance nas mídias sociais está relacionado com muitos links direcionados para o seu site, assim como altas taxas de tráfego


O gráfico abaixo mostra o resultado de duas fontes distintas.  Em ambos os casos, quanto maior a performance nas mídias socias (klout) maior os links direcionados para o seu site, assim como maior o número de visitantes



Fonte: Hubspot - 6 Deadly Marketing Myths BUSTED

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O risco do fim da privacidade na Web - SOPA, PIPA, ACTA - Entenda as ameaças e como ajudar a vencê-las

Há alguns dias atrás, o Google, Facebook e Wikipedia, se juntarm para pressionar o Congresso americano contra o SOPA, num movimento global de protesto, talvez o maior visto até então.  Vamos entender melhor o que significam estes termos: SOPA, PIPA, ACTA e  como o movimento associado a eles afeta o nosso dia-a-dia e o futuro na Internet:

SOPA –  Stop Online Piracy Act - Ação para Parar com a Pirataria on-line.  Este projeto de lei, conhecido como H.R.3261 foi apresentado pelo Deputado Lamar Smith (R-Texas).

PIPA –  Protect IP Act (IP = Intellectual Property). - Ato de Proteção a Propriedade Intelectual.  Projeto S.968 apresentado pelo Senador  Patrick Leahy (D-Vermont).

ACTA –  Anti-counterfeiting Trade Agreement - Acordo de Comércio anti-falsificação : legislação internacional voltada para proteger a propriedade intelectual e que involve os Estados Unidos, Europa e alguns outros países.
 
Inicialmente o SOPA e o PIPA tinham como objetivo afetar os Websites fora dos EUA que praticam a Pirataria e falsificação.  Como a legislação americana não tem efeito em outros países, as propostas do SOPA e PIPA sugerem afetar financeiramente os infratores, cortando fundos dos patrocinadores que se encontram nos EUA e colocando os infratores em Listas Negras junto aos resultados dos sites de buscas, ou seja, são banidos das buscas.
 
Embora as propostas da Camera do Deputados, o SOPA, e a do Senado, o PIPA, sejam semelhantes, o SOPA é mais radical no enquadramento dos suspeitos infratores.
 
"Caça as Bruxas" - A grande ameaça destes projetos de lei é o risco de qualquer site que compartilhe informação poder ser enquadrado como infrator. Assim, sites técnicos que compartilham drivers e programas técnicos mais específicos, poderiam ser enquadrados dependendo do gosto e do humor do freguês.  Os próprios provedores teriam que ficar monitorando o conteúdo de seus clientes para não serem punidos ou ter IPs bloqueados no caso de se achar algo considerado ilícito dentro de seus domínios.  Imagine ser banido por engano dos links de busca do Google ou Yahoo!  E como voltar a situação com as autoridades internacionais?    Embora a Pirataria seja um grande e real problema, estancar o compartilhamento na Web poderia acabar com a rede.
 
O super sigiloso ACTA vem da Europa, e inclui os EUA. Tem como maior objetivo criar política anti-compartilhamento de informações na Web.  O ACTA elimina a sua garantia de privacidade nos provedores,  inclusive legaliza e obriga o seu provedor a te excluir da rede caso você sofra qualquer acusação de pirataria, sem aviso, e sem muita chance de defesa, ficando vulnerável a penalidades como ter seu IP em Listas Negras e ser expulso da Web por tempo indeterminado. Você é culpado até que se prove o contrário!
 
Sob o ponto de vista legal nos EUA, todos os atos são anti-constitucionais e tem gerado movimentos contrários de uma grande massa.  Na tentativa de terminar com a Pirataria, apelasse a soluções que trazem novos problemas e que representam um retrocesso para o cidadão do século 21.
 
Por isto, fique atento, não dê apoio a Pirataria e nem ao  tolhimento do compartilhamento de informações e da privacidade na web!
 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

7 ETAPAS PARA DESENVOLVER O SEU PROCESSO DE VENDAS E MARKETING NA WEB

Nós podemos encontrar uma vasta documentação para criar uma estrutura de Marketing e Vendas para qualquer negócio, assim também como para montar um Plano de Negócios para vários tipos de finalidade, no entanto, aproveitando que estamos no início de 2012 e aproveitando os já 10 anos de experiência que temos com micro, pequenas e médias empresas na Internet, vamos ajudá-los a descobrir e delinear uma base enxuta e sólida para fazer o seu negócio se beneficiar da Web.

Vamos aqui sintetizar o ciclo de negócio em 7 principais etapas que, bem feitas, tornam sólido qualquer negócio.

1) Atrair Tráfego no seu Site ou Hub

2) Captação de Oportunidades

3) Dar Manutenção as oportunidades qualificadas

4) Converter a captação em Vendas

5) Entregar com Satisfação Mútua

6) Comunicação com o  o cliente e fomentar o pós-venda - Relações de longo prazo

7) Tornar-se referência - Atrair o Boca-a-Boca


1º ETAPA : Atraindo Tráfego

Pagar por publicidade (vamos abrir uma excessão com ressalvas para a publicidade on-line) hoje não é uma boa idéia.  Hoje você tem que criar conteúdo de valor para o Internauta de modo que atraia visitantes: por exemplo, este conteúdo irá atrair visitantes procurando se estruturar em termos de Marketing, Divulgação e Captação para o seu site.  Este tipo de ação é também chamado de INBOUND Marketing.  O Marketing convencional, pré Web é chamado de OUTBOUND Marketing.

Por exemplo, se você trabalha com alimentação, fale e mostre sobre alimentação, saúde e coisas deliciosas.  Se você vende sapatos, fale sobre os pés, as modas, os bons hábitos para com os pés, e assim por diante.

Alguns tipos de formatos de conteúdo que agragam valor são:
i) Estudos de Casos
ii) Vídeos
iii) Webinars (Seminários na Web) e informações sobre Workshops, Palestras
iv) Relatórios do mercado
v) Blogs
vi) Fotos
vii) Notícias
viii) Promoções

OBS IMPORTANTE: Deixe claro no seu site qual o seu objetivo de negócio e onde e como você atua, ou seja, defina bem os seus alvos de modo que o seu possível cliente possa se identificar com o que vê no site.

DIVULGAÇÃO:  Agora que você tem o conteúdo, o que fazer para ser encontrado:

i) SEO (Search Engine Optimization): 
Ser descoberto através de SEO é o processo de otimizar o seu site para ser descoberto nas buscas do Google, Yahoo e Bing.  Quanto mais próximo da primeira página, melhor foi o seu trabalho no site.  Este processo não é imediato, e quando bem feito, ainda assim leva algumas semanas

ii) PPC (Pay-per-Click)
Você compra um crédito para aparecer em lugares previlegiados nos resultados das pesquisas.  A medida que a sua propaganda recebe um clique, você tem o seu crédito debitado.  Você pode gerenciar a sua propaganda de modo a definir um orçamento diário, horários específicos, palavras ou frase específicas e mesmo regiões determinadas.  O ponto fraco deste procedimento é que você além de atrair concorrentes e fornecedores as vezes indesejáveis, muitos visitantes descobrem que você não era bem aquilo que ele estava procurando, e portanto, no final das contas, quase 2/3 (dois terços) dos visitantes que clicaram, não são o seu público alvo.  É necessário ir ajustando as palavras a medida que vai entendo melhor os indicadores.   Quanto mais popular a palavra, mais você paga por ela.

Hoje, os dois meios mais populares de PPC são o Google Adwords e o Facebook Ads.  O Facebook é o mais visitado depois do Google.  Este primeiro permite focar no que as pessoas procuram, já o Facebook permite você selecionar o tipo de pessoa ou individuo que interessa numa determinada região.


iii) Seja Social
Tenha um Blog (como este) falando do que você entende e negocia, mantenha seus seguidores no Twitter, ou seus clientes no Facebook, por dentro do que você tem de novidades e promoções.  Mantenha suas conexões profissionais no Linkedin

Resumo da primeira Etapa:
a) Qual conteúdo criar e suprir de modo a gerar tráfego ? (catálogos, fotos, blogs, artigos, etc...)
b) Como promover as minhas informações? (SEO, Google, Facebook, ...)
 

2º ETAPA : Captação de Oportunidades

Dado que você já tem um conteúdo de valor para o seu cliente alvo, você tem que abrir um caminho para que ele consiga conectá-lo.

O formulário no Contato ou Fale Conosco é o melhor caminho.  Este formulário deve ser bem simples, solicitando apenas as principais informações necessárias como nome, email, telefone e um campo de mensagem para maiores detalhes.  Você pode direcionar este contato através do campo assunto.  Assim, você já ajuda o cliente a identificar de que forma você pode ajudá-lo.

Muitas vezes é necessário um cadastro mais completo, no caso por exemplo de lojas virtuais, ou no caso de captação de empresas.  Neste caso é necessário solicitar o nome da empresa, CNPJ, ou CPF, no caso de pessoa física.  Evite solicitar muitas informações quando não for realmente necessário.

Um terceiro tipo ainda mais simples de formulário é aquele voltado para Newsletters (Boletins). Só é necessário o email.

Em todos os casos, o cliente só preencherá o formulário se você inspirar confiança, portanto, sempre deixe o seu site limpo e muito objetivo.


3º ETAPA - Dar Manutenção as oportunidades qualificadas

Toda venda tem um ciclo,  este ciclo pode demorar dias, semanas ou meses, e o cliente só irá comprar quando estiver pronto.  Um dos grandes erros que os pequenos negócio fazem é que não acompanham as oportuinidades que surgem, seguindo este ciclo de venda.  Acompanhar a oportunidade signifca manter contato com o cliente criando um elo de confiança com ele, deixando ele certo de que a sua empresa oferece o melhor pacote de produto ou serviço, seja na parte tangível: o produto, o preço, a entrega; como na parte intangível: relacionamento, acompanhamento pós venda, segurança, confiança.

Este acompanhamento deve ser personalizado,  isto significa que é importante saber os melhores dias e horários para contactar o cliente.  A frequência com que o contato é feito também é importante.  Ninguém quer ser toda hora ou todo dia incomodado, portanto, use o bom senso, se ponha no lugar do seu cliente alvo e pergunte "com qual frequência quero receber novidades?"

Uma campanha mais genérica, ou seja, menos personalizada, também é uma boa atitude.  Desta maneira você passa a ser como o sol irradiando luz e energia para todo um ecosistema comercial que vê você como referência para suprir aquela necessidade de negócio.   Procure manter suprir este sistema com informações úteis e de qualidade.

Nas campanhas, tente referenciar o cliente alvo pelo seu nome.   Segundo o Aberdeen Group, Dezembro de 2009, campanhas personalizadas geram 2 a 3 vezes mais resultado que os e-mails de massa.  As taxas de conversão também são duas vezes maiores.

Evite respostas automáticas.  Torne a relação pessoal!


4º ETAPA - Converter a Captação em Vendas

Basicamente a venda pode ser direta ou indireta. 

Na venda direta, o cliente pode escolher o serviço ou produto no catálogo de opções e fazer o pagamento via boleto, cartão de crédito ou depósito.  Hoje existem muitas opções para o pagamento com cartão: PagSeguro, CobreBem, Itaú Shopline, Buscapé, PayPall, Redecard.  Estes serviços são também chamados de Gateways de pagamento.
Além das taxas de normalmente 3,5% cobradas pelas operadoras de cartão, os serviços de Gateway tem  taxas  muito diferentes uns dos outros e que podem chegar a 10% do valor da transação. Basicamente funciona assim, quanto menos formalidade como conta bancária, empresa constituída, contrato com operadora de cartões, maior a taxa.
Empresas que vendem insumos, livros, CDs, roupas, normalmente fazem a trasação uma única vez, parcelado ou não, e acrescentam o frete ao valor da compra.
Empresas que vendem serviços como Provedores de Acesso, serviço ou acesso a vídeos ou qualquer tipo de conteúdo, tem cobranças reincidentes, nomalmente com frequência mensal.

Neste tipo de venda, é importante qualificar o perfil do cliente para poder estar oferencendo complementos que se encaixem ao seu estilo de compra.

Na venda indireta, o site funciona como um captador de oportunidades ou gerador de orçamentos.  No primeiro caso, os formulário de e-mail irá gerar o contato inicial que deve ser acompanhado pela equipe de vendas até o fechamento. No segundo caso pode existir um catálogo e um carrinho de compras idêntico ao da loja virtual, mais ao invés de levar o pedido para um caixa virtual e finalizar o pagamento, o sistema dispara e-mails para o cliente e o lojista com o orçamento selecionado.  A partir daí, alguém da equipe de vendas irá entrar em contato com o cliente para negociar e finalizar, transformando a captação em pedido.


5º ETAPA  - Entregar com Satisfação Mútua

Clientes felizes são seus melhores divulgadores, é o Boca-a-Boca.  Além disso, eles sempre vão comprar aquele produto ou serviço de você. 

Escutar o cliente e cumprir o que foi dito a ele é fundamental.  Muitas pequenas empresas  se atrapalham oferecendo demais e entregando de menos, portanto faça do seu serviço e do seu atendimento parte indispensável de sua estratégia de marketing.  Tenha bem definido o que você pode entregar, atenda bem e procure sempre as respostas. Isto deve ser parte integrante da cultura de sua empresa.   Seja feliz resolvendo os problemas de seus clientes ou os ajudando com treinamentos e informações necessárias.  Isto os deixará felizes e faz toda a diferença.  Trabalhe com felicidade!

Segundo a Harris Interactive RightNow Technologies, Outubro 2010, 55% dos clientes compram das empresas devido a sua reputação de serviço e atendimento ao cliente


6º ETAPA  -  Comunicação com o cliente e fomentar o pós-venda - Relações de longo prazo

 É de longa data sabido o seguinte:
i) 80% de sua receita provém de 20% de seus clientes
ii) Conquistar um novo cliente custa entre 5 e 7 vezes mais do que manter um novo cliente

Mantendo a comunicação com o cliente é possível identificar de maneira contínua as necessidades que vão surgindo e desta forma oferecer  soluções a medida que as necessidades vão aparecendo.  A comunicação com o cliente também proporciona conhecimentos específicos como gostos, preferências e orçamento disponível para criar uma nova solução.  

Desenvolvendo uma relação sincera e agradável, o relacionamento se transforma em uma parceria de valor e duradoura para ambas as partes.

Também importante nesta relação é estar atualizado com novas idéias, conceitos e tecnologias, de modo que o cliente sempre veja sua empresa como inovadora e atualizada, a frente da concorrência que parou no tempo e sempre aparece com os mesmos produtos e soluções.  Para ilustrar este pensamento, imagine empresas como a Kodak e a Polaroid que embora sempre tivessem as melhores equipes de vendas, não se mexeram em direção a inovação tecnológica e derepente encontraram um mercado que não queria mais saber de comprar os seus filmes.  Você não pode deixar isto acontecer com a sua empresa.


7º ETAPA -   Tornar-se referência - Atrair o Boca-a-Boca

Peça aos seus clientes para indicar os seus produtos e serviços, e quando isto acontecer, não esqueça de agradecê-los e recompensá-los, afinal é dando que se recebe.

Crie programas de afiliação onde seus parceiros ganhem porcentagem sobre os negócios que eles indicam e onde sua empresa concluí o negócio.  Deixe claro o que você propõem para os seus parceiro e que valores, financeiros ou não, eles esperam receber de você.


CONCLUSÃO:

Criar uma comunidade de gente feliz e motivada ao redor do seu negócio é o mesmo que criar uma máquina robusta e eficaz de se ganhar dinheiro.   Os clientes passam a querer estar sempre próximos pois tem a sensação de se sentir bem, sendo bem atendidos e aprendendo algo novo que tem haver com a sua própria paixão.   Este é o objetivo do Marketing!

Os 7 passos descritos acima dão uma referência, onde é possível se aprofundar e personalizar cada etapa.

Boa Sorte e entre em contato com o Bomshopping se precisar!